A importância do olhar para a educação no pós-pandemia

Educação

Compartilhar

A pandemia ainda não acabou e seus efeitos continuam sendo sentidos de forma intensa em algumas áreas. Quando se fala disso, a primeira ideia vem no aspecto econômico e social, no entanto, as consequências na área da educação, envolvendo principalmente alunos do ensino básico, precisam de atenção e de iniciativas que podem envolver empresas, organizações sociais e o terceiro setor.

O impacto causado na educação é significativo. Tratar do tema relacionando ao período, é falar sobre a defasagem de aprendizagem, da alfabetização e letramento tardios. Desafios que precisam ser enfrentados e causam impactos no mundo todo.

Números do impacto da pandemia na educação

Dados comprovam a importância de olhar para a educação no pós-pandemia, e os indícios são de que os estudantes mais novos são os mais impactados. Um estudo publicado pela FGV Social indica que a taxa de evasão escolar de crianças em fase de alfabetização chegou a ter aumento de quase quatro vezes no fim de 2020.

Na faixa etária de 5 a 9 anos, o índice de evasão aumentou de 1,41% para 5,51% entre os últimos trimestres de 2019 e 2020, o que representa um retrocesso aos níveis de evasão de 14 anos antes.

São inúmeros levantamentos que reforçam o tamanho do efeito nos pequenos. Dados do Ministério da Educação e Cultura (MEC) apontaram que 54% das crianças brasileiras não têm habilidades básicas de leitura até o final do terceiro ano.

Quais as causas do impacto da pandemia na educação?

Os índices levantados são consequências naturais do distanciamento e isolamento social que resultaram na transição brusca dos estudantes da sala de aula para o ensino remoto, como comenta a gerente executiva do Instituto Algar, Carolina Toffoli. “Milhões de crianças perderam consideravelmente o aprendizado que teriam conquistado se estivessem no ambiente escolar.  E aqui falamos de todos os tipos de alunos, mas os das escolas públicas e em situação de vulnerabilidade sofreram um impacto maior, pois nem todos tiveram estrutura adequada para seguir com os estudos de casa. Seja por não ter familiares para apoiar na orientação para o desenvolvimento, ou estrutura adequada para participar do ensino remoto ou à distância. Isso sem falar na baixa concentração por estarem no ambiente domiciliar, o qual normalmente priorizavam atividades de descanso e entretenimento”, comenta a gerente.

Além disso, vale mencionar que as raízes deste problema são mais profundas, já que o distanciamento e isolamento social impostos, também influenciaram aspectos emocionais e relacionais, o que reflete no processo de aprendizagem, pois as relações são fundamentais para o ser humano se constituir e se desenvolver.

O que pode ser feito?

A perda na educação é grave e recuperar o tempo perdido é desafiador, mas não é nada impossível. Neste momento, iniciativas que foquem na melhoria da educação e apoiem escolas para melhorar o desempenho dos alunos serão grandes aliadas para vencer este cenário. “Tivemos dois anos de muita defasagem e, sozinhas, as escolas terão dificuldade em resolver o gap que fica para os estudantes. Assim, o papel de organizações sociais como o Instituto Algar é de minimizar estes impactos. Podemos contribuir para fortalecer o desenvolvimento destes alunos, oferecendo outras oportunidades e consolidando o que a escola proporciona, com inúmeros tipos de atividades de cunho pedagógico, mas também relacional e emocional, apoiando o progresso dos estudantes de maneira completa”, destaca Carolina.

O Instituto Algar promove diversas iniciativas para fortalecer a educação, principalmente com ações no contraturno escolar dos estudantes. Conheça os programas que impactam milhares de alunos.

  • Programa Transforma: iniciativa que contribui para o desenvolvimento de crianças e adolescentes por meio do oferecimento de projetos educacionais, culturais e esportivos no contraturno escolar em organizações sociais parceiras.
  • Programa Talentos de Futuro: programa que visa capacitar jovens a partir dos 15 anos através do desenvolvimento de habilidades e competências necessárias para o mercado de trabalho e para a vida. Na iniciativa são trabalhadas atividades dinâmicas com os jovens, tratando de temas comportamentais (trabalho em equipe, comunicação, atitude, ética, negociação e inovação) e ainda técnicos (português, matemática e informática básicos).
  • Super Talentos: iniciativa para contribuir na profissionalização de jovens, oferecendo formação técnica com certificações internacionais que envolvem a área de negócios (Product Owner e Scrum Master) ou relacionadas às tecnologias digitais avançadas (Java e Linux). Além de trabalhar a formação comportamental por meio do programa Talentos de Futuro.

Conheça mais sobre a atuação do Instituto e o que seus programas fazem para reverter esse cenário aqui no nosso site!