Projeto incentivado pelo Instituto Algar forma orquestra com jovens em vulnerabilidade social
Mais do que possibilitar o aprendizado para tocar um instrumento, a educação musical contribui para o desenvolvimento completo de crianças e adolescentes. Com o incentivo do Instituto Algar, um projeto oferece a oportunidade para que jovens em vulnerabilidade social de Uberlândia (MG) aprendam sobre música e desenvolvam diversas habilidades. A “Orquestra Periférica” é uma das oficinas do Programa Transforma, viabilizada pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.
A iniciativa está sendo executada ao longo de 2025 e beneficia mais de 860 jovens entre 6 e 15 anos, na cidade que é terra natal do Instituto Algar. Entre as atividades desenvolvidas há aulas de:
- Flauta doce;
- Canto coletivo;
- Percussão;
- Violino;
- Violão;
- Violoncelo;
- Sopros;
- Prática de conjunto.

O impacto da educação musical para jovens
Atividades que exploram a música, como é o caso da oficina, representam uma oportunidade valiosa de desenvolvimento para crianças e adolescentes. Isso porque, através da educação musical, são desenvolvidas habilidades emocionais, cognitivas e psicomotoras. Além de estimular esses aspectos e a inteligência, a música também favorece a humanização dos indivíduos.
A educação musical representa diversos impactos positivos para jovens, em que podemos destacar:
- Compreensão das emoções: aprender a tocar um instrumento ou cantar demanda sensibilidade para interpretar e transmitir sentimentos. Com isso, a música contribui para que os jovens aprendam a expressar suas emoções, desenvolvendo a inteligência emocional.
- Redução de riscos: o tempo dedicado à prática musical, como a oficina “Orquestra Periférica”, representa um ambiente seguro e produtivo para os jovens, um ponto favorável tendo em vista o público-alvo da atividade que são jovens em vulnerabilidade social.
- Habilidades e competências aprimoradas: concentração e paciência são desenvolvidas na prática musical, algo que ajuda a moldar a autoconfiança e autocontrole. Além disso, aumenta a capacidade de atenção, memória e raciocínio lógico.
O arte educador e idealizador da Orquestra Periférica, Zezinho Costa, complementa como a participação no projeto é benéfica. “Jovens e crianças que têm a música em sua formação se tornam adultos mais sensíveis, criativos e com maior facilidade de socialização. Por isso, vejo as oficinas do Projeto Orquestra Periférica como ferramentas de transformação. Indivíduos que têm sua formação embasada na arte, aprendem a questionar e a transformar a realidade. A música, como uma forma de expressão, pode ser usada para abordar questões sociais e culturais, permitindo que as crianças reflitam sobre o mundo ao seu redor”, disse o educador.
Um dos participantes do projeto, Carlos Henrique Medeiros Santos, atesta os benefícios da educação musical contando sua experiência na Orquestra Periférica. “Gosto muito do projeto, me ajudou muito a ter foco. Futuramente pretendo me tornar um professor de violoncelo e ensinar. A música me traz muita felicidade, gosto muito de estar no projeto e espero que futuramente esteja participando como professor”, disse o jovem que participa da oficina na organização Bem Estar.

Oficina faz parte do Programa Transforma
No programa Transforma, oportunidades de desenvolvimento para jovens são oferecidas por meio de oficinas e atividades em organizações sociais parceiras, durante o contraturno escolar. A “Orquestra Periférica” é uma destas oficinas e é realizada nos seguintes parceiros:
- Bem Estar Humano – bairro São Jorge
- Missão Esperança – bairro Jardim Brasília
- ABC do Glória – bairro Élisson Prieto
- Ação Moradia – bairro Morumbi
- Periferarte – bairro Canaã
- Centro de Convivência da Criança e do Adolescente – DEC Ticôte – bairro Tibery
Além da “Orquestra Periférica”, mais de 20 outras oficinas são promovidas em organizações parceiras com o incentivo do Instituto Algar. São atividades de cultura e esporte possibilitadas por meio de projetos financiados via investimento direto, parceiras e leis de incentivos fiscais utilizando recursos oriundos das empresas do grupo Algar. Nestes casos, o apoio do Instituto acontece através do gerenciamento das ações da oficina, além do fornecimento de materiais e suporte com equipe.
Sem esse incentivo proporcionado pelo Instituto, o projeto não aconteceria. “Todas as ações desenvolvidas pelo projeto só estão sendo possíveis graças à parceria com o Instituto Algar. As crianças e jovens recebem uniformes, material didático, empréstimo de instrumentos musicais e tudo mais que necessitam para as oficinas, totalmente gratuito. Não pagam absolutamente nada, e isso só é possível porque o Instituto Algar abraçou este projeto, patrocinando 100% de todo o seu custo, incluindo a locação de estrutura que utilizamos em nossas apresentações”, comentou Zezinho.

A presidente da instituição DEC Ticotê, uma das organizações que recebe as atividades da Orquestra, Sônia Martins Costa e Silva, também reforça o agradecimento destacando a importância do incentivo à educação musical e celebrando o impacto causado nos beneficiados da instituição. “Nossas crianças estão tendo a oportunidade de vivenciar a música de uma maneira única, através dos instrumentos oferecidos por este projeto. Reconhecemos o quanto a música é transformadora, pois ela auxilia no desenvolvimento emocional e motor das crianças, além de promover a interação, especialmente em grupo. Gostaríamos de expressar nossa profunda gratidão ao Instituto Algar, que tem patrocinado iniciativas voltadas para ONGs que cuidam de crianças e adolescentes”, disse Sônia.

Sobre o incentivo fiscal
O Instituto Algar seleciona e acompanha projetos via leis de incentivos fiscais nas esferas federal, estadual (Minas Gerais e São Paulo) e municipal (Uberlândia/MG), utilizando potencial de renúncia fiscal das empresas do Grupo.
Na prática, os incentivos fiscais consistem em destinar parte de um imposto que já seria pago, para o desenvolvimento de projetos que vão beneficiar a sociedade. Em outras palavras, o poder público abre mão de parte dos recursos que receberia pelo pagamento de impostos por pessoas físicas ou jurídicas, para incentivar a execução de iniciativas sociais, culturais, de saúde e esportivas que vão significar benefícios e oportunidades para a população.
Com uma Comissão de Incentivos Fiscais, projetos aprovados pelos órgãos competentes são analisados pelo Instituto e os selecionados são incentivados e acompanhados pela instituição. Para saber mais sobre os incentivos e enviar projetos para o Instituto Algar, basta clicar aqui.